1. Precariedades da
vida urbana
O desemprego, a fome e a precária infra-estrutura urbana respondem pelo caos social, cujos créditos devem ser atribuídos à classe política brasileira |
De
94,6 milhões de brasileiros que vivem em concentrações urbanas no Brasil, 72
milhões de pessoas vivem em situação precária, abaixo da linha de pobreza. Isso
equivale a algo em torno de 76% da população brasileira. O desemprego está no
topo das causas desta impressionante e gritante estratificação social.
Os
dados são do IBGE: entre as características utilizadas na avaliação estão o
abastecimento de água, sistema de coleta de esgoto e lixo, moradias precárias,
rendimento financeiro baixo (quase nulo), nível de escolaridade e violência
urbana (caos). Somos um país desigual ...
Com
tanto problemas, e mal começa o ano, e o “lenga-lenga” toma de conta das ruas,
os salvadores da pátria, já articulam suas futuras candidaturas, com o
preocupante e dissimulado discurso de que são candidatos porque têm dinheiro
para gastar. Uns falam em cifra de 3 milhões, outros em cifra de 4 milhões. Em
suas mentes (?), o dinheiro é a mola mestra “das transformações”.
Em
recente entrevistas à imprensa brasileira, o ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso, afirmou que “chegamos
a um ponto em que é preciso unir, colar. Está tudo muito desagregado. A
desagregação é parte significativa da crise política, social, econômica e moral
que se instaurou no País.”
Antes de líderes políticos “duvidosos” espalharem
suas arrogâncias bancárias ($), precisamos enumerar partidos políticos
minimamente comprometidos com o interesse público e não pessoal, e menos ainda
de caciques.
Uma campanha vitoriosa, começa nas ruas,
construindo um modelo de projeto político, minimamente discutido pelas bases. O
interesse público deve se sobrepor a toda e qualquer discussão. Não há (dentro
do atual contexto político), a mínima condição de se impor candidaturas à toque
de caixas, cujo critério seja “apenas o financeiro”.
O povo brasileiro está enojado de política ... e os
novos que se propõe a fazer política, seguem a mesma receita de velhos bolos
estragados, mofados e contaminados: prepotência, arrogância, individualismo e
dinheiro, dinheiro, dinheiro e dinheiro ....
Projetos, idéias e participação popular .... no
fundo do poço !!!
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